Nova postagem no blog próximo sábado

quinta-feira, 8 de março de 2012

Mãos que Guiam

   Hoje retornamos aos estudos em nossa Casa Espírita.

   É bom estar novamente entre os queridos amigos que compõe nosso grupo. Já estava cheia de saudades da conversa amena, dos ensinamentos, das trocas de experiências, do clima amigo e acolhedor, do afeto que nos une e que nos dá esclarecimento e força pra seguir adiante.

   Muitas vezes no caminho precisamos de algumas mãos a segurar as nossas, a nos dar forças e serenidade para seguirmos nossa jornada. Sejam estas mão físicas que encontramos no abraço amigo das queridas colegas ou mãos espirituais que encontramos na energia que nos recarrega as baterias, a energia que vem de nossa equipe espiritual sempre nos acolhendo e nos guiando os caminhos.

   É reconfortante saber que nunca estamos sozinhos, mesmo quando em alguns momentos nos permitimos sentir assim. Eles, os benfeitores espirituais, nos enviam os anjos do caminho, as mensagens de otimismo e reconforto.

   Hoje reiniciamos mais uma etapa de estudos, que seja proveitoso a todas nós, que seja de alegrias, de harmonia e de progresso, que possamos absorver e colocar em prática no nosso cotidiano os ensinamentos que de forma tão agradável compartilhamos nessas tardes.

   Que as nossas tardes juntas tardes sejam de paz, de serenidade, de amizade. 

   Só tenho a agradecer à Deus, aos amigos espirituais, às amigas físicas que compartilham de nosso grupo pela oportunidade de estar aprendendo, crescendo, procurando evoluir e ser a cada dia um  pouquinho melhor. Obrigada por encontrar todas essas mãos a segurar as minhas, a me auxiliar e me guiar em minha jornada...

quarta-feira, 7 de março de 2012

Construir Pontes

   "Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar para atravessar o rio da vida. Ninguém, exceto tu." Nietzsche

   Sempre vi as pontes como a melhor forma de representar nossas vidas. É a meu ver a construção mais perfeita, por que une ao invés de separar, liga, relaciona.

   Em alguns períodos de nossas vidas acreditamos que devemos construir ao nosso redor muros e paredes e nos isolamos do mundo, nos fechamos no nosso individualismo e até no nosso egoísmo.

   Na verdade aqui estamos para construir pontes, pontes que atravessem os obstáculos de nossas vidas, pontes que nos ligue à grande família universal, pontes que nos liguem à "inteligência primeira, causa primaria de todas as coisas": Deus.

   Pontes nos levam ao futuro, ao progresso, muros nos estagnam, nos fecham em nós mesmos, nos separam do mundo real, o mundo de relação com a sociedade que é uma lei divina. 

   Não falamos aqui de pontes de concreto, mas pontes de afeto, pontes de afinidade. E essas somente nós podemos construir. A responsabilidade é unicamente nossa, algumas vezes surgem aqueles que nos auxiliaram em determinado trecho, outros nos inspirarão determinada direção, mas cabe a cada um de nós, ao nosso livre-arbítrio derrubar os muros e construir as pontes.

   Estamos na era do mundo digital, dos relacionamentos virtuais, cuidemos para que este não construa muros ao nosso redor. Não deixemos de lado os relacionamentos reais, nossas pontes de relação, o amigo ao nosso lado, o familiar, o filho, o marido, a esposa que nos merecem o carinho, o diálogo, a atenção e o afeto.

segunda-feira, 5 de março de 2012

A Difícil Arte...

   "Há necessidade imediata e inadiável de reservar-se espaço e tempo para o treinamento do perdão, tanto quanto das outras expressões do amor, a fim de se descobrir a alegria que, resultante de qualquer satisfação, seja um efeito do ato de amar." Joanna de Angelis - Psicologia da Gratidão

   Somos todos tão necessitados do perdão, não existe quem de nós não o seja... E mesmo assim nos é ainda tão difícil a arte de perdoar o erro alheio...

   Algumas vezes, principalmente com aqueles que amamos, por mais que nos tenham feito sofrer não é assim tão difícil e quando o fazemos percebemos o quanto é gratificante para ambas as partes verificar que o sentimento de carinho, de afeto, de amor que os unia continua ali, estava escondido, amargurado, mas vivo... Apenas aguardando que o orgulho se retirasse de cena para atuar novamente, fortalecido.

    O problema maior creio ser a prática do perdão com aqueles que ainda não amamos ou não conseguimos amar, por motivos que muitas vezes se perdem na imensidão das vidas que já vivemos. Com estes, sim, é complicadíssimo. Pois mesmo sabendo da necessidade de exercermos essa virtude, da necessidade de aparar as arestas, existem sentimentos outros, inexplicáveis de uma repulsa que nos impele na direção contrária, por mais que saibamos que a direção certa seria a do perdão e da construção do amor.

    Mas, por onde começar? Forçar um sentimento inexistente? Como repelir ou controlar o impulso que te empurra pra trás, pra longe?

   "Sim, deves perdoar! Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor." Joanna de Angelis